ImperVeritas / Coberturas planas
Coberturas planas
As coberturas planas são elementos essenciais na construção de edifícios, desempenhando um papel determinante na proteção contra as intempéries, na eficiência energética e na valorização estética e funcional das construções. Caracterizam-se pela sua reduzida inclinação e pela versatilidade de soluções construtivas que permitem a sua adaptação a diferentes utilizações, desde coberturas técnicas até espaços acessíveis e de lazer. A sua eficácia depende de uma correta conceção, escolha de materiais e execução, garantindo o cumprimento dos requisitos técnicos de estanquidade, isolamento térmico e acústico, resistência e durabilidade. Assim, as coberturas planas assumem-se como componentes fundamentais para o conforto, segurança e desempenho global dos edifícios modernos.
Classificação de coberturas planas
As coberturas planas representam um elemento fundamental em qualquer edifício, desempenhando não só a função primordial de proteção contra as intempéries, mas também desempenhando um papel relevante na eficiência energética, estética e funcionalidade de um edifício. Em Portugal, podemos encontrar vários tipos de coberturas planas nos edifícios, que variam consoante a acessibilidade, o material de isolamento, o sistema de impermeabilização, suporte, modo de fixação e a pendente.
Requisitos técnicos
As coberturas planas são elementos fundamentais na proteção e no desempenho global dos edifícios, desempenhando um papel decisivo na estanquidade, conforto e durabilidade das construções. Para garantir o seu bom funcionamento ao longo do tempo, estas coberturas devem cumprir um conjunto de requisitos técnicos essenciais, que asseguram a resistência às condições climáticas, a segurança contra incêndios e ações acidentais, bem como o conforto térmico e acústico no interior dos espaços. Além disso, a utilização de materiais duráveis e adequadamente aplicados é indispensável para preservar a integridade do sistema e evitar anomalias futuras. O cumprimento destes requisitos é, portanto, determinante para assegurar qualidade, eficiência e longevidade nas soluções de cobertura adotadas.
Materiais impermeabilizantes
As membranas de impermeabilização mais utilizadas são as de betume-polímeros, as termoplásticas e as elastoméricas. As membranas de betumes-polímeros são constituídas por uma mistura betuminosa modificada por uma resina, plastomérica ou elastomérica. As membranas de natureza termoplástica mais conhecidas são as de PVC plastificado e as de mais recente divulgação são as de poliolefinas (TPO ou FPO). Nas membranas elastoméricas, são o exemplo do EPDM.
Materiais isolantes térmicos
Apesar do aumento do uso de placas de poliestireno expandido extrudido como isolante térmico, existem outros materiais como lã mineral, aglomerado de cortiça expandida, betão celular ou argamassa de granulado de argila expandida que também são utilizados. No entanto, a popularidade crescente do poliestireno expandido extrudido deve-se à sua facilidade de aplicação e, consequentemente, à redução do custo de mão-de-obra. Além disso, como já mencionado, este material tem um efeito positivo no sistema de impermeabilização subjacente.
Anomalias frequentes
As anomalias em coberturas planas são ocorrências relativamente comuns que podem comprometer a estanquidade, durabilidade e desempenho do edifício, se não forem devidamente prevenidas ou corrigidas. Estas anomalias resultam, na maioria dos casos, de falhas de conceção, execução inadequada, utilização de materiais de baixa qualidade ou ausência de manutenção regular. Entre as mais frequentes encontram-se o desgaste superficial, fissuração, empolamentos, descolamentos, infiltrações, corrosão e deficiências nos sistemas de drenagem. A identificação precoce e a correção adequada destas situações são fundamentais para evitar danos estruturais, infiltrações de água e custos elevados de reparação, garantindo assim a longevidade e o bom funcionamento das coberturas planas.
